Ela (II) – Capítulo 1 - De alma vendada
René Magritte - La magie noire (1935)
A paixão entre as duas teve início numa troca de olhares…Num momento em que a vida de ambas estava absolutamente distraída…Numa época em que a vida reservou-se o direito de as levar a passear por caminhos labirínticos distintos…E nesse cenário, quanto mais ansiavam por uma solução de saída…um escape…mais andavam às voltas, às cegas, deparando-se com obstáculos e outros corpos que nada mais são do que isso mesmo… Naquele tempo, as duas almas, de tão distantes, não poderiam cruzar-se... nem deveriam…
Tinham convivido em tantas ocasiões que poderiam apelidar-se de “amigas”…sem nunca se ter despertado qualquer sentimento…até ao dia em que, de forma inesperada e sem qualquer intenção…uma troca de olhares baralhou todas as verdades que se julgavam bastantes e absolutas.
A paixão entre as duas teve início numa troca de olhares…Num momento em que a vida de ambas estava absolutamente distraída…Numa época em que a vida reservou-se o direito de as levar a passear por caminhos labirínticos distintos…E nesse cenário, quanto mais ansiavam por uma solução de saída…um escape…mais andavam às voltas, às cegas, deparando-se com obstáculos e outros corpos que nada mais são do que isso mesmo… Naquele tempo, as duas almas, de tão distantes, não poderiam cruzar-se... nem deveriam…
Tinham convivido em tantas ocasiões que poderiam apelidar-se de “amigas”…sem nunca se ter despertado qualquer sentimento…até ao dia em que, de forma inesperada e sem qualquer intenção…uma troca de olhares baralhou todas as verdades que se julgavam bastantes e absolutas.
“Nunca tinha dado conta como o teu toque, na minha pele, queima…Por favor ajuda-me e desculpa-me!”
Um compromisso duradouro impedia que “ela” enfrentasse o que sentia desde aquela troca de olhares…Tantas vezes se questionava sobre o que seria aquele estranho sentir…como um vício, por vezes incómodo, de que se queria libertar mas sem o qual já nem se imaginava viver…
Do outro lado, a responsabilidade de uma dupla traição controlou em vários momentos…o que poderia ter sido uma tempestade de emoções. A consciência impõe-nos limites que tantas e tantas vezes o corpo não compreende e teima em não querer respeitar…
Um compromisso duradouro impedia que “ela” enfrentasse o que sentia desde aquela troca de olhares…Tantas vezes se questionava sobre o que seria aquele estranho sentir…como um vício, por vezes incómodo, de que se queria libertar mas sem o qual já nem se imaginava viver…
Do outro lado, a responsabilidade de uma dupla traição controlou em vários momentos…o que poderia ter sido uma tempestade de emoções. A consciência impõe-nos limites que tantas e tantas vezes o corpo não compreende e teima em não querer respeitar…
2 Comments:
At 1:47 da tarde, Anónimo said…
Há um lugar comum que avisa que "quando a cabeça não tem juízo... o corpo é que paga"...
Apesar da simplicidade da expressão... porque razão nunca se contestou?!?!...
A verdade, concordando consigo, é que afirmo "quando o corpo não tem juízo, a cabeça é que paga"!!!
O corpo não pensa... não tem consciência... não racionaliza os sentidos... Mas teima em queimar-se com o toque...
Gostei.
At 11:45 da tarde, Conversas inacabadas... said…
b. - Gostei do comentário. ;) Brilhante! Obrigada.
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