Ela (I) - Capítulo 2 – Palavras para quê?...
Alexandre Cabanel – O nascimento de Vénus, 1863
“Se ambas sabemos o que queremos…” e surgiu um beijo…outro e mais outro e muitos outros…e naquele jeito meio desajeitado de responder ao desejo, passaram a noite nos braços uma da outra. Naquela noite acordaram a vida.
No dia seguinte os sorrisos tímidos que trocavam discretamente compensavam o silêncio que se abateu sobre ambas. A intensidade daquela noite e a novidade deixou-as sem palavras…uma sensação de pecado...de sentimento de culpa…a autêntica “sensação de manhã seguinte” deixou-as em silêncio de palavras mas não de olhares…Deixaram então que fossem os olhos “a falar”…quando os corpos tinham dito quase tudo.
“Sempre livres mas unidas por um fio. Palavras para quê?” – foi o trato entre ambas no dia seguinte (escrito num postal…já que estavam mudas).
No dia seguinte os sorrisos tímidos que trocavam discretamente compensavam o silêncio que se abateu sobre ambas. A intensidade daquela noite e a novidade deixou-as sem palavras…uma sensação de pecado...de sentimento de culpa…a autêntica “sensação de manhã seguinte” deixou-as em silêncio de palavras mas não de olhares…Deixaram então que fossem os olhos “a falar”…quando os corpos tinham dito quase tudo.
“Sempre livres mas unidas por um fio. Palavras para quê?” – foi o trato entre ambas no dia seguinte (escrito num postal…já que estavam mudas).
Hoje, aquela antiga casa de campo parece ter magia porque encerra histórias lindas de amor e porque aquelas paredes cansadas renovam-se em cada novo sorriso de paixão.
Passou-se tempo…que fez crescer o muito que elas se gostavam... que despertou os tantos sorrisos e fez rolar as muitas lágrimas…mas sempre juntas…
3 Comments:
At 8:02 da tarde, Anónimo said…
Acordar a vida é embalar no mais feliz dos sonhos....
At 1:46 da tarde, AlmaAzul said…
:) "a manhã seguinte" sempre tão encantadora e envergonhada...
***azuis
At 1:20 da manhã, Conversas inacabadas... said…
g - ...e desejar que não acabe nunca...;)
alma azul - sem dúvida...é um estado verdadeiramente puro.
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